quinta-feira, 5 de novembro de 2009

REFELETINDO SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UM CICLO DE DESENVOLVIMENTO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA PARA A JUVENTUDE

1. CICLO é representado por uma série de eventos (ou fenômenos) que se repetem sucessivamente, ou seja, retornam pela mesma via de onde iniciaram. (segundo o Aurélio).

2.USABILIDADE é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante. A usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da usabilidade e ao estudo dos princípios por trás da eficiência percebida de um objeto.

E aí existe outro termo que gostaria de considerar a 3. INTERFACE, em uma relação com um objeto, ou como costumo chamar no processo de construção da relação com o sujeito da ação social : como "grudinho" das relações sociais (e na afirmação da minha posição político ideológica socialista, que não o vê como um objeto). Traduzindo: educação social uma questão de relações (CARO,2009).

Podemos ainda considerar 4. CICLO ECONOMICO como a flutuação periódica e alternada de expansão e contração de toda atividade econômica de um país ou de um conjunto de países.

Ou seja, se partirmos dessas premissas um CICLO TÍPICO, consiste num período de expansão econômica, seguido de uma recessão, ou de um período de depressão e um novo movimento ascendente ou de recuperação econômica.Existem muitas teorias sobre os ciclos econômicos, consoante a base nos princípios das doutrinas econômicas onde se baseiam.

Todavia a maioria das teorias dos CICLOS baseia-se nas variáveis e determinantes do investimento e seus efeitos, no mecanismo multiplicador do capital.

Este, em combinação com o princípio do MULTIPLICADOR, dá lugar à teoria do Acelerador, para mostrar o ajustamento do grau de investimento à variação do MERCADO.

O ciclo de Otto (ciclo termodinâmico), que em uma comparação com o que posso considerar em meu trabalho como CICLO ideal para ilustrar o que penso à respeito de POLITICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE, o CICLO que idealiza a combustão por meio de uma combustão interna de ignição por uma centelha (minha motivação socialista). Traduzindo: O motor que ainda que move a História.

E aí existem os ciclos ideais e os ciclos reais. E a análise dos discursos. E a dialética Hegeliana e a dialética Marxiana.

Passei a observei as respostas de meus colegas de academia, de convivência no trabalho. Todas indicam claramente: ANÁLISE E AVALIAÇÃO, AGENDA, PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO, A TOMADA DE DECISÃO, IMPLEMENTAÇÃO, etc, etc.

Todos baseados nos modelos gerenciais do capitalismo (fordismo, taylorismo), com sua estrutura hierárquica na implantação das políticas públicas. Ou seja, mesmo em relação ao Estado, o ciclo econômico hegemômico ainda predomina nos discursos e nas ações.

Se pensarmos o Estado, no conceito ampliado de Gramsci – Estado = sociedade civil e o seu potencial mobilizador, a proposta de um CICLO me parece mais adequada no primeiro conceito que utilizei, a de repetir processos educativos sob novos paradigmas, até que eles se tornem fenômenos sociais de verdadeira transformação e retornem para a mesma via de onde iniciaram: a sociedade (RODRIGUES, 2009).

Na "aldeia global" em que se transformou o nosso mundo, nada acontece, portanto, que não envolva amplas camadas da população. A contradição e negação é a sua resposta: as massas se tornaram a chave do nosso tempo. Quer se procure a sua legitimação instrumentalizando-as passivamente, quer elas, de baixo, manifestem ativamente as suas reivindicações nas mais diversas expressões.

Assim, enquanto, por um lado, se multiplicam e sofisticam os instrumentos de manipulação, por outro lado, a criatividade popular renasce obstinadamente, manifestando cada vez mais a sua vontade de escrever a história. A historia verdadeira, a que é feita com base na democracia que é do povo para o povo.

Os recursos tem que ser viabilizados não para implantar projetos, programas, ações pelo controle do Estado.

Mas para fomentar e descentralizar as ações, com os recursos financeiros direcionados para a sociedade civil organizada, de uma maneira participativa.

Inverter a lógica da pirâmide.
Em uma outra lógica, a da cooperação na construção de um mundo mais justo e equinanime.

Bela história a do Rei Artur e sua Távola redonda para começarmos a ensinar nossa Juventude.

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