
Será que vão entender minha reflexão sobre direitos autorais?????
O final do séc. XX tem presenciado com indignação um recrudescimento de práticas sociais que a humanização de nossa sociedade já devia ter exilado definitivamente.


"Patria Amada, salvem, salvem"

A pergunta acima veio da reflexão, em uma das palestras que assisti do Prof. Dr. João Clemente de Souza Neto (MACKENZIE e PASTORAL DO MENOR), nas JORNADAS DE PEDAGOGIA SOCIAL- RUMO AO CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA SOCIAL (ocorridas em maio de 2009, na UNISAL e UNICAMP), à partir da definição do professor do que seria o lugar social – os "produtos" e "produtores" de uma certa história, e de que pudessemos repensar a prática, refletindo sobre as políticas públicas para as crianças e o adolescentes no Brasil, fora do contexto escolar, objeto de minhas análises de mestrado.
(Foto: Henri Cartier Bresson)
Lendo um artigo à respeito de nosso projeto pessoal de vida, me dei conta de que talvez tenha nascido justamente para algumas coisas. Fiquei pensando: Será mesmo? Não soube responder de imediato. Mas depois me dei conta de que algumas escolhas que fiz me fizeram muito feliz. Se hoje tivesse que escolher, escolheria novamente o mesmo caminho. Como o autor, há também em mim uma sensação muito forte de que acertei nessa escolha. Acredito que somos vocacionados para algumas coisas, mesmo que nossos sonhos sejam bem maiores que nossas possibilidades. Somos os principais interessados. Queremos que nossos sonhos dêem certo. Afinal, todas as manhãs independente de nossa vontade, o sol nasce e sempre haverá "janelas" para o tempo, para ver, ouvir e sentir tudo isso. Sempre. Como se todas as perguntas daquele dia estivessem ali, e tivessemos que respondê-las todas. Se pararmos para refletir sobre as coisas simples da vida, perceberemos claramente que carregamos uma força interior que nos faz crescer, ser mais. Como também uma tendência para fazer escolhas, projetar, investir e até fazer renúncias em vista daqueles objetivos. Minha resposta à vida talvez seja meu empenho pessoal em administrá-la da melhor maneira possível, fazendo com que gestos cotidianos tenha sentido. A vida é um exercício prático de olhar para as coisas.Como essa imagem do fotógrafo e amigo carioca Marcelo Flores, "THE REAL WINDOWS". Luz e sombra. A janela desse poeta do olhar.
Tá certo que hoje depois de textos meio chatos, mas fundamentais para reflexão crítica em meu ofício de educadora e de tantas outras pessoas, proponho educar os sentido da visão. Como não poderia deixar de ser vindo dessa mulher que vos fala e considerada por muitos como "louca".....ops...de um cineasta espanhol. Bem, na verdade, sou descendente de espanhois tb...he,he,he. Já me disse uma vez, um amigo cineasta do Movimento dos Sem Tela (e pretendo com mais tempo, falar sobre ele) : "Olhar é diferente de ver". Olhar para esse mundo surreal em que vivemos, à partir da ótica desse grande cineasta, que aprendi a gostar ainda como estudante da disciplina de cinema na Faculdade de Artes, em Bauru. É o cara...ops.